11.Julho.2017
Os olivicultores do Rio Grande do Sul estão se articulando com produtores de outros Estados para a formação do Instituto Brasileiro da Olivicultura. Um esboço da missão, composição e mecanismo de funcionamento do Instituto Brasileiro da Olivicultura (Ibraoliva) foi apresentado na semana passada durante reunião da Câmara Setorial da Olivicultura, no auditório da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação.
Um grupo de trabalho, destacado no âmbito da própria Câmara Setorial, ficou responsável por elaborar uma proposta de estrutura para o Instituto, em moldes parecidos ao do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O objetivo de sua criação é promover e ordenar o desenvolvimento do setor olivícola brasileiro, fortalecendo os produtores. Os produtores presentes puderam fazer sugestões de alteração e ajustes no estatuto do Ibraoliva, que está previsto para ser lançado na Expointer deste ano. Nesta semana, durante a Expoazeite, em São Paulo, serão realizadas reuniões com produtores de outros estados.
Durante a reunião, também foram apresentadas recomendações do Grupo de Técnicos da Olivicultura do Rio Grande do Sul, um grupo constituído de integrantes da Secretaria e de agrônomos da assistência técnica, institutos de pesquisa, universidades, prefeituras e empresas. Além disso, Eduardo Condorelli, da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), fez uma apresentação com esclarecimentos sobre como proceder, do ponto de vista legal, ao cultivo de oliveiras no Bioma Pampa.
Financiamento
Representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) trataram da inclusão da olivicultura no Plano Safra deste ano. Assim como aconteceu com os produtores de noz-pecã, os olivicultores também foram contemplados por meio do Plano ABC, em que os financiamentos para olivais terão prazos de carência equiparados aos de espécies florestais.
Fonte: Jornal Minuano