Primeiro passo foi dado com o reconhecimento do Painel de Análise Sensorial de azeites pelo COI
O Painel de Análise Sensorial do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul, já conta com o reconhecimento oficial do Conselho Oleícola Internacional (COI), organismo internacional representativo dos países produtores de azeitonas e azeite de oliva, com sede na Espanha. Caberá ao Painel realizar análises sensoriais, a fim de atuar em fiscalizações em fraudes envolvendo o azeite de oliva.
A cerimônia oficial aconteceu no último dia 15 de dezembro, na Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, com participação do Presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, e da diretora Financeira, Michelle Sápiras, e as presenças da Superintendente Regional do Mapa, Helena Rugeri, do Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, do professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de POA, Juliano Garavaglia, do representante do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do RS, Fabiano Barreto, além de autoridades do Mapa, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Secretaria Estadual de Agricultura do Rio Grande do Sul.
Para o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, a oficialização do Painel de Análise Sensorial pelo COI significa um grande avanço no processo de buscar garantir a qualidade do azeite de oliva que circula em território nacional.
“É uma grande notícia para o consumidor e para o setor, já que anteriormente a análise sensorial não era possível ser realizada pela inexistência de um painel sensorial homologado pelo COI. O processo de garantia da qualidade é fundamental para oferecer um produto honesto ao consumidor e garantir justiça aos produtores nacionais que reconhecidamente trabalham pela qualidade”, afirma.
Ainda durante o evento, foi debatida a adesão do Brasil como membro do COI, o que é fortemente defendido pelo Ibraoliva, por significar um reconhecimento do Brasil também como país produtor de azeite, além de ser um grande consumidor.
“Precisamos garantir um assento à mesa para termos acesso às grandes decisões envolvendo o mercado de azeite”, destaca Fernandes.